Ó Pai Não deixes que façam de mim O que da pedra tu fizestes E que a fria luz da razão Não cale o azul da aura que me vestes Dá-me leveza nas mãos Faze de mim um nobre domador Laçando acordes e versos Dispersos no tempo Pro templo do amor Que se eu tiver que ficar nu Hei de envolver-me em pura poesia E dela farei minha casa, minha asa Loucura de cada dia Dá-me o silêncio da noite Pra ouvir o sapo namorar a lua Dá-me direito ao açoite Ao ócio, ao cio À vadiagem pela rua Deixa-me perder a hora Pra ter tempo de encontrar a rima Ver o mundo de dentro pra fora E a beleza que aflora de baixo pra cima Ó meu Pai, dá-me o direito De dizer coisas sem sentido De não ter que ser perfeito Pretérito, sujeito, artigo definido De me apaixonar todo dia De ser mais jovem que meu filho E ir aprendendo com ele A magia de nunca perder o brilho Virar os dados do destino De me contradizer, de não ter meta Me reinventar, ser meu próprio Deus Viver menino, morrer poeta
Nosso fã-clube
Criado em março de 2008, este espaço torna-se ponto de encontro para fãs do nosso amado poeta Vander Lee, que vem a cada dia conquistando mais fãs com suas composições pra lá de poéticas!!! Sejam todos muito bem-vindos!!! Abraço vanderlouco de, Celeste Aquino!
4 comentários:
Linda a música que éstá tocando!!
adorei a foto..
;D
bjus
nossa!!!! voltarei mas vezes aqui!!!
linda letra da musica!!!!
Arthur Rezende, um baterista sem igual. Esse tem talento!!
Vander Lee um poeta indescritivel.
Os dois juntos, barram qualquer um! rs
Sim, para compor a equipe de músicos talentos, tinha que ter o Arthur.
Ele só toca com gente boa assim como o vander Lee.
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